terça-feira, 20 de setembro de 2011

Móbiles e Outras Manufaturas




Elegantes, redondos, coloridos, engraçados, os móbiles encantam quem os observa e criam um ponto de interesse em ambientes internos e externos.

Foi suspendendo no teto diversos materiais que o escultor Alexandre Calder (1898 -1976) os inventou. Suas famosas chapas de metal recortadas ainda hoje balançam ao sabor do vento em museus do mundo todo. Na Itália da década de 1930, o designer Bruno Munari juntou figuras de cartão ou madeira com um fio de seda e as batizou de "máquinas inúteis", assim ele as chamava por não terem uma função objetiva, servindo exclusivamente para o deleite interior.

O fascínio exercido por um móbile é fruto da imaginação e de um projeto engenhoso, que proporciona um efeito hipnotizante. São esculturas penduradas que fazem o pensamento flutuar. Apreciar seu movimento e a dança das cores pode servir de terapia ou estimular os bebês na tenra idade.

Montando as peças a mão, as arquitetas Eliane Coelho e Priscila Cañedo descobrem o ponto de equilíbrio de cada móbile. Delicada, a produção desses objetos é praticamente artesanal. Utilizando diferentes materiais, como madeira, pvc expandido, ptg e isopor, as peças criadas pela dupla são suspensas por fios encerados, de náilon ou aço. Suas formas simples e coloridas se repetem e ganham um novo desenho.

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